segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Rinotraqueite ou Tosse dos Canis

    O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de "tosse dos canis". Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém há uma maior predisposição nos meses frios. A tosse dos canis pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais.
    Os animais sadios, após o contato com cães doentes, podem desenvolver os sintomas num período de 3 a 10 dias. As infecções por vírus normalmente são mais brandas, e não requerem tratamento específico. Porém, quando mais de um agente está envolvido, principalmente a Bordetella, o quadro se torna mais grave, e é necessário tratar o animal para que não se desenvolva pneumonia. A prevenção da doença se faz através da vacinação.
    Outros fatores podem causar tosse nos cães, como friagem, odores fortes (produtos de limpeza, solventes, tintas...) e alergias a ácaros ou pólen. Animais nessas condições estarão mais sensíveis e, portanto, predispostos a serem contaminados por um vírus ou bactéria, o que irá agravar o quadro respiratório.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

5 anos.....Ajudando e protegendo seu melhor amigo!!!

Bom dia, no próximo dia 27 de Julho estaremos completando 5 anos; é você quem ganha nesta data teremos varias promoções, brindes. Venha e participe desta festa com a gente!!
Será na Clina Veterinária - LAMBE & LATE - Rua Adinir Irineu de Gaspari, 2361 - Santa Eulália - Limeira/SP. das 9:00 as 11:00. Venha compartilhar esta alegria com a gente!!


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Picada de CObra em Cães e Gatos!!

Os cães são picados na região do focinho e pescoço, na maioria dos casos. É bom lembrar que a cobra não ataca um animal gratuitamente, mas apenas quando é molestada. Como os cachorros são animais curiosos e gostam de farejar e caçar tudo que encontram, certamente a cobra é a menos culpada pelo acidente. É importante ter em mente que podemos evitar as cobras se entendermos os hábitos desses animais. As cobras entram nas propriedades em busca de alimento, que pode ser ovos de patos ou galinhas, pintinhos e pequenos roedores. Se deixarmos lixo em nossa propriedade, ele atrairá os ratos e, portanto, as cobras. Há inimigos naturais das serpentes como os gansos e seriemas. As seriemas são aves silvestres e não podem ser criadas em cativeiros. Se os cães da casa 'souberem' conviver com os gansos, essa pode ser uma boa opção para manter as cobras à distância, além da limpeza constante da propriedade e imediações. De qualquer maneira, se o cão frequenta locais de risco, é bastante prudente o veterinário manter o soro antiofídico estocado, para o caso de acidentes. Esse não é um produto que possa ser encontrado rotineiramente nas clínicas veterinárias. Numa emergência, poderá salvar a vida do cão. Independente do tipo de cobra que picou o animal, o atendimento de emergência é o mesmo. Mantenha o animal calmo e não deixe que ele se movimente muito. Encaminhe o cão ao veterinário para que ele receba o soro específico, que é o único método eficaz de combater o envenenamento. Você pode colocar um saco plástico com gelo sobre o local da picada, na tentativa de conter o inchaço, até chegar ao veterinário. Isso nem sempre é possível devido à dor na região. Se o animal entrar em choque, mantenha-o aquecido. SE POSSIVEL LEVE A COBRA OU FOTO DA MESMA AO VETERINÀRIO!!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Intuscepção ou Invaginação


Intussuscepção ou intuscepção (do latim intus , Dentro + sus-cipio, Captar , de sub + capio , Tomar) refere-se a entrada de um segmento de um órgão oco em outra parte do mesmo órgão e é um termo português do Brasil. Em Portugal diz-se invaginação.
Em cães uma obstrução intestinal pode ser uma das causas mais comuns em que o animal necessite de uma intervenção cirúrgica. Quanto mais proximal e completa for a obstrução, mais agudos e intensos serão os sinais e maior será a probabilidade de desidratação, desequilíbrio eletrolítico e choque. A intussuscepção talvez seja a causa mais comum de obstrução intestinal. Pode acometer estômago e esôfago gastroesofágica), intestino delgado (enteroentérica), intestino grosso (colocólica) ou ambos (ileocólica). Entretanto, é observada freqüentemente no jejuno, íleo ou na região ileocólica, sendo os cães jovens os mais afetados. Muitas intussuscepções são idiopáticas, porém, em cães jovens, a hipermotilidade secundária a enterites virais, bacterianas ou parasitárias pode ser o fator predisponente. Os sinais clínicos são geralmente anorexia, depressão, desidratação, vômito, dor abdominal e diarréia. O diagnóstico é realizado com base nos sinais clínicos, no exame físico (palpação abdominal), exames complementares e radiografias contrastadas. O tratamento, na maioria das vezes, é cirúrgico; e está sujeito a recidivas. O pósoperatório é delicado e requer cuidados especiais de manejo, como fluidoterapia intensiva e retorno gradativo à alimentação.

AVC em cães!!


AVC em Cães são classificados em 2 tipos:

O AVC isquemico, seria devido a uma interrupção na passagem do sangue em determinada área do cérebro.

No AVC hemorrágico occorre rompimento de algum (ns) vaso (s) cerebrais; então, alem de termos interrupção da circulação na área que era irrigada por esses vasos, teremos tambem presença de sangue no cérebro.

Eles tem causas diferentes, então, com determinados exames, podemos tentar imaginar qual deles aconteceu. Por exemplo....se tivermos um aumento de colesterol poderemos suspeitar de uma isquemia, onde o colesterol formaria placas nos vasos, impedindo a
correta cirluação; e se tivessemos alguma substancia organica que causasse uma fragilidade capilar poderemos suspeitar de derrame. Isso explicando a grosso modo :)
Mas nem sempre isso é possível. O ideal mesmo seria uma tomografia. Dependendo de onde more até podemos conseguir isso.

domingo, 14 de agosto de 2011

Pólipos Inflamatórios


Pólipos são excrescências que surgem da membrana mucosa. O pólipo fibroepitelial de vagina é uma lesão rara em cadelas. Áreas multifocais de proliferação de tecido fibroso desenvolvem na vagina da cadela em conseqüência de repetidos episódios de edema. Essas lesões fibróticas focais gradualmente estendem dentro do lúmen vaginal e se torna pedunculado, formando pólipos fibrosos. A maioria das lesões são no assoalho da vagina cranial ao orifício uretral. Os pólipos grandes estendem entre o lábio vulvar e tornam-se ulcerados.

Sialocele Submandibular


A sialocele é o distúrbio das glândulas salivares no qual ocorre um acúmulo de saliva no tecido subcutâneo, causado pela obstrução ou ruptura do ducto salivar e conseqüente extravasamento de saliva. É a sialoadenopatia mais comum nos cães e acomete mais freqüentemente as glândulas submandibular e sublingual. Sua ocorrência na parede faringeana pode gerar complicações sérias. A etiologia da sialocele está relacionada ao bloqueio traumático ou inflamatório ou à ruptura dos ductos salivares. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de sialocele em um cão, abordando seus aspectos clínicos e cirúrgicos. Foi atendido um canino, macho, raça Poodle, quatro anos de idade. À anamnese o proprietário relatou que, há três meses, o animal desenvolveu um aumento de volume na região cervical e apresentava dificuldade para se alimentar, já passou pela cirurgia faz 4 meses. Não houve histórico de briga ou trauma, porém o animal convivia com outro cão. Durante o exame clínico, foi realizada a palpação do tumor, que apresentava consistência flutuante, ausência de dor e de hipertermia local. Em geral, a lesão causa uma resposta inflamatória, mas o proprietário só percebe a sua ocorrência quando há o surgimento do tumor, fase em que não ocorre mais a inflamação. Verificou-se a normalidade dos parâmetros vitais, mucosas e hidratação. Procedeu-se a punção do tumor e o material aspirado era de aspecto viscoso e translúcido, compatível com secreção salivar. O diagnóstico clínico foi de sialocele cervical. O tratamento recomendado é a retirada total da glândula afetada. Neste caso, embora tenha sido realizada sialoadenectomia parcial, não foi observada recidiva em quinze dias após a cirurgia.